É o que consta em planilha anexada à delação do ex-executivo. O documento mostra repasses ao atual deputado estadual Esmael Almeida (PMDB), no valor de R$ 50 mil, sob o propósito de “defender concessões e privatizações”. O pagamento teria sido realizado em 2010, quando o peemedebista disputou o cargo na Assembleia Legislativa do Espírito Santo, mas não foi eleito.
Esmael contratou um advogado na última segunda-feira (18), três dias após seu nome aparecer nas delações. Sérgio Carlos de Souza, defensor do parlamentar, sustenta que o deputado não é investigado e que a delação de que teria recebido caixa dois não é verdadeira.
“Esmael é um político que defende as bandeiras da família. Foi eleito para representar os evangélicos na Assembleia. Além disso, ele é servidor aposentado da Cesan e é veementemente contra sua privatização, tema que vem sendo retomado agora e surge como propósito para que ele tenha recebido contribuições ilícitas. Assim como também é contra a privatização do Banestes. O deputado está extremamente abatido e nega que tenha recebido qualquer recurso em caixa dois. Mesmo sem ser processado judicialmente, ele me contratou para que busque saber por que seu nome foi citado, pergunta que todos estão fazendo agora”, afirma o advogado.